Sauron é um caso interessante. Se Sauron fosse diagnosticado por um psiquiatra clínico em nossa era moderna, ele poderia ter o que é conhecido como Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo . Isso é um pouco mais específico do que o TOC, já que o TPOC tem a obsessão e as compulsões completamente inseridas na personalidade do paciente – elas fazem dela toda a sua personalidade.
Dito isto, a obsessão de Sauron era a ordem e sua mente estava voltada para isso desde a sua criação. Ele foi feito para amar a ordem e detestar o caos, mas devido à sua doença mental não tratada, ele passou a ter uma visão bastante ampla e distorcida do que constitui o caos e do que constitui a ordem. Quando Gandalf rejeita O Um Anel de Frodo, ele diz que não deseja se tornar como Sauron, pois assumir o poder de Sauron o deixará obcecado por sua própria missão do Bem contra o Mal, a ponto de, ao tentar fazer o Bem, ele o fará o Mal. Gandalf, o Negro, pode ver a liberdade como um mal – como as pessoas que não estão sob controle são propensas ao mal, então ele deve controlá-las através da ordem – ele se tornará como Sauron.
Sauron, não se vendo como o vilão, mas como o herói, deseja colocar a Terra Média, que ele vê como extremamente caótica, sob seu comando. A cada minuto de cada hora de cada dia, sua mente está voltada para isso – ele não se distrai com tarefas irrelevantes nem fica entediado. Sauron é focado e obsessivo com o que ele considera sua vocação, ele não faz mais nada. Houve um período de tempo, após A Guerra da Ira, em que Sauron passou o início da Segunda Era tentando curar a Terra Média e fazer boas obras, mas ele voltou ao mal – ele não conseguia se livrar do pensamento de que precisava salvar a Terra-média do caos.
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